(…)O empregado não saiu pro seu trabalho
Pois sabia que o patrão também não tava lá
Dona de casa não saiu pra comprar pão
Pois sabia que o padeiro também não tava lá
E o guarda não saiu para prender
Pois sabia que o ladrão, também não tava lá
e o ladrão não saiu para roubar
Pois sabia que não ia ter onde gastar
E nas Igrejas nem um sino a badalar
Pois sabiam que os fiéis também não tavam lá
E os fiéis não saíram pra rezar
Pois sabiam que o padre também não tava lá
E o aluno não saiu para estudar
Pois sabia o professor também não tava lá
E o professor não saiu pra lecionar
Pois sabia que não tinha mais nada pra ensinar
O comandante não saiu para o quartel
Pois sabia que o soldado também não tava lá
E o soldado não saiu pra ir pra guerra
Pois sabia que o inimigo também não tava lá
E o paciente não saiu pra se tratar
Pois sabia que o doutor também não tava lá
E o doutor não saiu pra medicar
Pois sabia que não tinha mais doença pra curar
No dia em que a Terra parou (Oh Yeeeah)
No dia em que a Terra parou (Foi tudo)
No dia em que a Terra parou (Ôôôô)
No dia em que a Terra parou(…)
(Raul Seixas)
Parafraseando o nosso grande profeta Raul Seixas, estamos chegando “No Dia em que a Terra Parou”. Pelo menos no México já é assim!
O presidente do México, Felipe Calderón, determinou que a população passe cinco dias em casa a partir de amanhã, numa paralisação quase total da economia, depois que a Organização Mundial da Saúde apontou a iminência de uma pandemia de gripe suína. É a parada total da economia. Quem poderia prever na semana passada que algo assim fosse acontecer tão proximamente?
Pois é… Tempos de transição, tempos de apuração.
No dia em que o México parou
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