Conhecer e compreender

As pessoas tentam compreender sem conhecer.
A ordem é essa: CONHECER para depois COMPREENDER.
Não se toca um piano apenas lendo as partituras. Não se conhece o Divino apenas lendo as Escrituras. Não se aprende a amar lendo a revista Contigo.
Para se “conhecer” tem que se vivenciar. Se entregar. Estar presente. Estar presente é viver o Aqui-Agora, sem expectativas, sem julgamentos. Pois se você tentar conhecer algo a partir de seus pressupostos, você não conhece a totalidade, você apenas vê o que você gosta e não enxerga o que não lhe convém.
Esse é o maior impedimento do Conhecimento. Estar livre de referências prévias. Estar livre de opiniões pré-estabelecidas. E o pior que quanto mais se conhece, mais forte é o sentimento de ser o “Dono da Verdade”, e maior as chances de não ter a mente serena, aberta e livre.
Pois apenas com uma mente serena, aberta e livre que o Conhecimento pode surgir.
E passando-se pela fase da experiência sem julgamentos, do verdadeiro conhecimento, começa a etapa mais apaixonante de todas: a etapa do Compreender. Mas para isso é necessário um estudo fino.
Tentar compreender o Mundo, o Universo, a Criação… Quem envereda por esse Caminho, descobre a Humildade no percurso. Pois essa compreensão é tão sublime, tão perfeita, que nos mostra que só uma Mente Cósmica Onisciente poderia conceber a Beleza.
Para compreender quem somos e que estamos fazendo, precisamos primeiro nos conhecer.
Quem está afim de olhar profundamente para dentro?

Disciplina

Poucos gostam da Disciplina.
Porém, a Disciplina é a Arte do Discípulo.
Quem tem Disciplina é aquele que evolui. Quem está na Senda. Quem aprende.
Quanto mais se aprende mais se sabe que nada sabe. Mas esse tipo de postura de desapego, de pouco ego, só ocorre na Disciplina.
Na Disciplina, todos sabem o que tem que ser feito e respeitam isso. Cada um se sabe o que tem, não precisa ninguém falar.
Na Disciplina, estamos dentro.
Por que poucos gostam da Disciplina?
Fraqueza. Falta de Firmeza no Pensamento. Ego Grande. Por se achar o dono da razão e por julgar o outro como o Errado. Se acham Macacos Estelares irriquietos e criativos.
Essas adjetivações são naturais das Almas Jovens. Não necessariamente dos Jovens, mas das Almas Jovens. Almas que ao querer mudar o que está aí, prevalecem-se da anarquia como escudo para a sua falta de firmeza.
Não se puxa para dentro o indisciplinado. É impossível.
Porém, através da Firmeza, dos passos largos, do sentido claro e dos resultados obtidos, o pedido de ajuda vem naturalmente de fora para dentro.
Como é bom ter Disciplina. Como é bom ser Discípulo. Como é bom ter um Mestre! Compaixão a esses Jovens Espíritos que ainda nada tem.
“Disciplina é liberdade
Compaixão é fortaleza”

Renato Russo

Os Níveis da Consciência

Tive um insight nesse sábado. Sobre a diferença entre os níveis de consciência das pessoas.
O PRIMEIRO NÍVEL, que é o nível mais baixo, é aquele que as pessoas não se dão conta do que acontece com elas. É a inconsciência total, que gera o carma. Nesse estágio inicial, você não vê e não sente que algo está lhe causando um mal, por que pensa que nada existe fora daquilo. Você diz para si mesmo: “É ISSO AÍ MESMO…”, não percebendo que essa frase é um implante de um comercial de refrigerante, que botaram em sua mente.
O SEGUNDO NÍVEL, também de baixa consciência, porém já com alguma percepção, é aquele que perante algo indesejável, você diz: “EU NÃO AGUENTO MAIS ISSO!!!“. Perceba que é o Ego gritando, se fazendo de vítima, muitas vezes para chamar a atenção. Esse nível também traz a auto-comiseração, ou seja, a pena de si mesmo. É um nível de alto sofrimento. Muita gente ainda está nesse nível.
O TERCEIRO NÍVEL, vem com a frase: “EU NÃO QUERO MAIS ISSO“. Agora a consciência já aparece mais forte, com a percepção que algo não está indo tão bem assim. Esse nível não é o mais elevado ainda, pois para dizer-se que “não se quer mais isso” é porque já se ultrapassou o nível de tolerância, e portanto não se foi consciente suficiente para se parar antes. A maior parte das pessoas age assim e portanto se encontra nesse nível.
O ÚLTIMO NÍVEL, e o nível mais alto, está representado na frase: “EU NÃO PRECISO MAIS DISSO.” É a demonstração da percepção plena do momento ideal, e também um desprendimento em relação ao que se está deixando. A frase “Eu não preciso mais disso” representa o desapego, e a afirmação interior que se é maior do que os seus hábitos deletérios ou seus posicionamento perante a relacionamentos. Poucas pessas já atingiram esse nível.

A Busca pelo Equilíbrio

Escrevo essas primeiras palavras de 2008 ainda na emoção dos trabalhos da virada de ano.
Aposento
Equilíbrio: O “caminho do meio” de Buda.
Equilíbrio: O princípio harmônico da Criação. A harmonia do Planeta Terra.
Nossa civilização perdeu o Equilíbrio. Vampirizamos os recursos naturais. Perdemos o respeito com o Próximo. Trocamos o “Ser” pelo “Ter”. Perdemos o “Agora” para a Televisão. Substituímos a nossa Busca Interior pelo Mundo da Ilusão.
A Balança está muito desequilibrada… Temos que realmente “fazer força” do lado que está perdendo para que o Equilíbrio se reencontre.
2008 deve ser o Ano do Equilíbrio. O Ano do Re-Equilíbrio. Ano da Coerência. Ano da Ação.
Não sejamos mais tolerantes com o desequilíbrio. Não tolerar o desequilíbrio, apontando-o para o desequilibrado. Não ofender o desequilibrado, mas se ofender com o desequilíbrio.
Não tolerar ver lixo sendo jogado para fora dos carros nas estradas: Buzine.
Não tolerar ver richas por futebol: Mostre o separatismo que há nesse “esporte”…
Não tolerar o consumismo: Buscar alternativas para produtos industrializados. Desligar definitivamente a televisão. Criticar a poluição visual da publicidade e a lavagem mental do marketing.
Neste Universo tudo deve estar em equilíbrio. Mas tudo começa por você.
Busque o seu equilíbrio. Pare a sua mente. Medite. Desacerele. Harmonize-se. Crie.
Com tanto desequilíbrio, fica fácil desacreditar da existência divina.
Porém Ele nos criou justamente para isso: Para alcançar o Equilíbrio.
Vamos fazer valer esse Novo Ano. Desde já!


Rede
Durante os trabalhos dessa virada de ano, o Astral me trouxe bem forte a questão do Equilíbrio. Palavras dos hinos, insights dos Mestres, situações singelas como o equilíbrio existente no balanço da rede e da alternância cósmica entre o Sol e a Lua mostraram-me a importância dessse princípio a ser resgatado agora por todos.
Equilíbrio entre a Nova Era e a Tradição: Saímos de um trabalho transcendental de nossa linha unificada para bailar no CantaGalo a segunda parte do hinário do Padrinho Alfredo, unindo-mos assim à corrente mundial da Doutrina da Floresta que se estabelecia naquela madrugada e manhã.
Hinário da Nova Era: CANTAGALO 2008
Juntos, Vamos Além: A Egrégora do Bem: Todos aqueles que compartinham desses ideais, e agem para sua concretização.
Egrégora do Bem
Esse é o terceiro reveillon consecutivo que eu tenho o mérito de passar no Astral Superior, graças às bençãos da Medicina da Floresta. Veja como foram os outros anos:

Uma coisa, outra coisa…

Uma coisa é falar, outra coisa é fazer.
Uma coisa é pensar, outra coisa é meditar.
Uma coisa é pedir, outra coisa é receber.
Uma coisa é parecer, outra coisa é ser.
Tudo isso parece muito óbvio e simples, mas só é assim para quem ainda não despertou, para quem ainda é “uma coisa”. Pois a “outra coisa”, exige esforço, dedicação e fé, e nunca apenas palavras.
Uma coisa é falar sobre a Nova Era, outra coisa é se preparar para ela, construindo-a.
Uma coisa é estar na galera, outra coisa é pertencer à Egrégora.
Uma coisa é estudar símbolos, outra coisa é portá-los em você.
Uma coisa é ver sinais, outra coisa é seguí-los.
Assim como uma luz sozinha, mesmo que pequena, é suficiente para dissipar muita escuridão, um feixe de luzes juntas, alinhadas como o laser, pode cortar o aço. A força de nossos pensamentos, de nossa família espiritual, de nossa Egrégora, focados num mesmo ideal tem o poder da transmutação: a alquimia do espírito e da matéria.
Uma coisa é brigar por sua opinião, outra coisa é renascer durante a vida.
Uma coisa é estar só, outra coisa é estar consigo mesmo.
Uma coisa é a sofrimento, outra coisa é o aprendizado que vem com ele.
Uma coisa é “levantar o nariz”, outra coisa é abaixar a cabeça, e pedir perdão.
O Portal que se manisfesta hoje traz a Era da Coerência. O momento de realizar o que se apregoa. A oportunidade da União com os seus. A força da intenção, alimentada pela decisão e manifestada na ação.
Sejamos Visionários da Nova Era. Isso realmente é uma coisa importante. Mas realmente chegar lá, é outra coisa
Vamos Além, aliens…

Metáforas

Metáforas são “artifícios de linguagem” utilizadas de modo ao Transmissor da Mensagem facilitar o entendimento da mesma pelos seus destinatários.
Muitas vezes, o destinatário ao julgar-se superior em conhecimento, desdenha da Mensagem, julgando-a equivocada, simplória, ou julga o Transmissor como sendo de pouco conhecimento.
Não menosprezes a Mensagem, nem prejulgue os Transmissores. Olha primeiro para as paredes que limitam os teus credos e as derrube.

Estica um dedo…

Hoje eu nem abri meu GMail… Ahahahah… Mas resolvi escrever esse artigo…
Dedo Mole e resto, idem...
O “Cara” tá lá. Pronto. Com o braço, mão e dedo, todo esticado… Se esticando todo… Quase caindo da núvem…
E a gente? A gente tá aqui… No ócio.. Deitadão. Tudo (mas tudo mesmo) mole… Devagaaar…
Dá uma preguiça esticar um dedo, né?
Mas o contato só depende disso. Depende de nós. Depende de nos esticarmos. E não é muito não o que Ele pede.
Estica um dedo…

TRANSFORMERS (-se)

Meu N80 também se transforma num monte de coisas.... eh eh eh...
[nada a ver com o filme, mas achei bonitinho esse celular transformer. Clica na foto!]
Acabei de chegar do cinema. Fui assistir TRANSFORMERS…
Um excelente passatempo: Efeitos visuais maravilhosos, fazendo os demais filmes de ação que o antecederam parecerem filmes mudos e preto e branco… E o som do filme!!! Nunca visto… Ahahaha, ou melhor dizendo: nunca ouvido! Se você tiver a sorte de ir num cinema de primeiro mundo como eu fui (Unibanco Artplex) ou ter um Home Theather com som 7.1 amplificado a mais de 5000 Watts RMS, você saberá do que eu estou falando. O som é metade do filme.
Como todo filme americano de ação tem aquelas patuscadas e patriotadas de sempre, mas como estou vacinado contra isso, nem me incomodei. O filme é bom mesmo como uma diversão de ação.
Porém, numa análise mais profunda consegui ter altos insights com esse filme. A Terra é invadida por “coisas” que os humanos chamaram de “vida não-biológica”, como se dando a exclusividade de vida a algo parecido com o que conhecemos como nossos animais e os seres humanos. Vida e Inteligência podem ser não biológica sim, e é! Vida (e Inteligência) é transcendental, é alma, é Nous, é Espírito e é Deus. Quanta inteligência e vida existem nos elementos monoatômicos e nos cristais? Não sabe né? Basta se lembrar que os cristais estão dentro de todos os relógios e equipamentos eletrônicos modernos. Que a areia da praia (silício) é o que constitui os processadores dos computadores. Nosso corpo é uma magnífica máquina, um universo completo até, porém a Vida e a Inteligência não dependem só dele, pois se assim fosse não haveria Morte Física.
E tive outro insight, esse mais revelador! Há alguns anos atrás, quando descobri e desenvolvi o meu lado emocional, passei a lamentar o tempo de minha vida no qual eu era “apenas” racional. Porém, as máquinas TRANSFORMERS do filme eram totalmente racionais, pois estavam firmadas num objetivo, e para cumprí-lo andaram numa linha de conduta firme e perfeita. “A emotividade serve para tratar com as nossas limitações pré-divinas”. Anotem isso.
Ser racional é usar da Razão. A Razão com Erre Maiúsculo pressupôe uma condição além da humana. Deus Geometriza, em primeiro lugar. A ordem e a perfeição não estão sujeitas a interpretações de quaisquer espécies. A Beleza de uma flor e de uma teia de aranha apenas “é”. Apesar de nos inspirar sentimentos nobres e belos, tudo isso nada mais é do que o objetivo final que uma Razão designou. Para totalmente ter firmeza, é preciso estar totalmente certo…
As Máquinas, no filme, eram muito mais evoluídas que os humanos. Enquanto os humanos se debatiam em coisinhas emotivas como poder, atração sexual, medo e raiva, as Máquinas cumpriam o seu objetivo.
Emoção é bom. Mas o emotivo não é melhor que o racional. Transforme-se!!!

Ganhar um OHMMM é dez vezes melhor do que ganhar uma Pena!

ohmmm.jpg
Ganhei um OHMM!!! E,como me disseram que “ganhar um OHMMM é dez vezes melhor do que ganhar uma pena!”, eu fiquei extremanente feliz!
Todos sabem que ganhar uma pena de ave é sinal de grande estima de quem dá para quem ganha. Dizem que ninguém ganha uma pena sem estar preparado. Mas tem algo mais, muito mais valioso….
Tudo começou após o almoço dessa semana. Passei na frente de um brick muito velhão, lá na São Pedro com a Pernambuco, e resolvi entrar.
Flashbacks de minha infância foram vistos lá: Eu vi uma tv igual a minha primeira tv colorida. Encontrei um Genius da Estrela, umas máquinas de escrever elétricas da IBM, enfim… todo o lixo tecnológico que já foi sonho de cosumo dessa massa burra de manobra que lê e escreve blogs.
No meio daquilo tudo, eu vejo um OHMMM de metal pendurado no teto. “Que teto…”- pensei, e perguntei quanto custava.
O gaudério se ajeitou nas bombachas e soltou um super Báhhhhhhhh!!! Pensei que era um amuleto dele. Ele silenciou. Eu insisti: “Aquilo tá cheio de pó e teias. Quanto você me paga para eu levar ele?”. Quando o Gaúcho me responde: Mas báh, tchê, pode levar essa coisa de graça!”
– Oba!!! Obrigado! – E saí saltitande do Brick.
Ele é de bronze. Deve ser bronze da Mauritânia! Puxa! Ganhar um OHMMM de bronze da Mauritânia é dez vezes melhor do que ganhar uma simples OHMMM !!!
Então todos estão sabendo. Caso vocês também tenham essa sorte, lembrem-se que ganhar um OHMMM é dez vezes melhor do que ganhar uma pena !!!

Radar

Foto tirada no reflexo da tela de um Radar
Radar: Percepção 360. Intuição. Olhar para os lados. Ver a forma no plano. Captar a luz no opaco. As sutis cores do inverno.
Radar: Um rumo, um caminho, um destino.
Radar, radar e radar.