Crônica: Aventuras (Des)Coordenadas no Táxi Lotação

Hoje, minha vida de consultor me ofereceu mais uma dessas lições que só a cidade de Porto Alegre poderia me dar. Como sempre, eu prefiro iniciar meu dia de trabalho logo pela manhã, mas o destino quis que minha consultoria fosse à tarde. Cumpri minha rotina matinal com precisão: café da manhã para o Sirius, revisar a mochila da escola dele, despedir-se para ele ir para a escola, limpar a louça, lavar roupa, olhar os bitcoins, preparar o almoço, almoçar com o Sirius, e segui o ritual do banho e barba. Tudo sob controle, até eu decidir pegar o Táxi Lotação.

Agora, sou um entusiasta do Táxi Lotação. Esse nobre veículo substituiu o Uber em minha vida, com a vantagem de passar na minha porta e me deixar exatamente onde preciso. Mas, ah, o destino é um comediante! Mal coloquei o pé para fora de casa, e lá estava ele, o Táxi Lotação, zombando de mim com sua partida prematura. Corri como um atleta olímpico e consegui, ofegante, embarcar.

No entanto, o destino tinha mais truques na manga. Percebi que o caminho estava estranho. “Você não deveria entrar à esquerda?”, questionei o motorista, que calmamente me informou estar no sentido bairro. A revelação foi um choque: eu estava no Táxi Lotação errado!

“O que eu faço agora?”, perguntei, esperando uma solução milagrosa. “Não se preocupe, eu te deixo num ponto onde você pode se corrigir”, respondeu ele. E assim, me vi abandonado no ponto final, aguardando a próxima condução. Quando achei que a situação não poderia piorar, o fiscal me informou que ali não passava o Táxi Lotação de que eu precisava.

Com um suspiro, segui o conselho do fiscal e peguei outro Táxi Lotação, já resignado a pagar duas passagens. Desci na esquina da igreja da Vila Nova e comecei a espera mais longa da minha vida. O aplicativo de transporte público jurava que seriam cinco minutos. Ledo engano. Foram 35 minutos intermináveis. “Pego um Uber?”, pensei. Mas como bom guerreiro da paciência, mantive-me firme na espera.

Finalmente, como um milagre dos céus, o Táxi Lotação correto apareceu. E aqui estou, narrando esta aventura, ainda a caminho do trabalho. E por um capricho do destino, acredite se quiser, vou chegar na hora! Ah, as pequenas vitórias da vida de consultor!

A Homogeneização da Música: O Problema da “Playlist-ificação” e a Diminuição da Diversidade

Nos últimos anos, temos notado uma crescente homogeneização da música. Muitas faixas parecem seguir uma fórmula semelhante, com estruturas melódicas previsíveis e durações mais curtas. Isso pode ser atribuído em parte ao surgimento de plataformas de streaming, que se tornaram a principal fonte de receita da indústria musical. No entanto, essa mudança não pode ser atribuída apenas aos algoritmos e ao surgimento de aplicativos como TikTok. Existe uma demanda do público (idiota) por músicas curtas e cativantes, o que tem incentivado os artistas (vendidos) a se adaptarem a esse novo modelo de consumo (fútil) .

Um dos principais impulsionadores da homogeneização da música é a playlistificação. Plataformas de streaming como Spotify e TikTok utilizam algoritmos para criar playlists personalizadas para seus usuários. Que saudades dos discos, ainda mais dos metáticos, como Tommy do The Who, e Animals, do Pink Floyd. Mas isso acabou… As playlists são baseadas em preferências musicais e tendem a seguir critérios específicos de duração, estrutura e estilo musical. Para os artistas, é essencial ter suas músicas incluídas nessas playlists, pois isso aumenta sua exposição e alcance de público.

No entanto, a busca por inclusão nas playlists tem um preço. Tem gente que ganha uma grana vendendo espaço em playlists de sucesso para músicos que desejam um “lugar no sol”… Mas nã é só isso… Os artistas são incentivados a criar músicas que se encaixem nos parâmetros estabelecidos pelos algoritmos, resultando em uma falta de diversidade e experimentação artística. Músicas com estruturas melódicas previsíveis, durações mais curtas e estilos populares têm mais chances de serem selecionadas para as playlists, enquanto músicas mais complexas ou fora do padrão podem ser negligenciadas.

Outro fator que contribui para a homogeneização da música é a relação entre oferta e demanda. A produção musical se tornou mais acessível do que nunca, levando a um aumento na quantidade e qualidade,de músicas disponíveis. Estou falando aqui de música, não de funk, que nem poderia ser chamado de música… No entanto, a demanda do público não acompanhou esse crescimento exponencial. Com tantas opções disponíveis, os consumidores buscam assistência dos algoritmos para encontrar músicas que se encaixem em seus gostos pessoais. Isso cria um ciclo em que o algoritmo sugere músicas cada vez mais semelhantes, levando à saturação e insatisfação do público.

Além disso, artistas menos conhecidos têm dificuldade em se destacar nesse cenário. A atenção do público é direcionada principalmente para as músicas presentes nas playlists mais populares e nas seções destacadas pelos algoritmos. Isso deixa artistas mais nichados ou menos conhecidos em uma posição desfavorável, com poucas oportunidades de serem descobertos pelo público em geral.

A homogeneização da música tem transformado a arte em um produto consumível e descartável. As músicas são criadas com o objetivo de agradar ao maior número possível de ouvintes, perdendo a individualidade e a originalidade artística. O foco está na criação de faixas curtas, fáceis de serem categorizadas e adequadas para as playlists populares.

Essa mudança de paradigma também afeta os artistas. Aqueles que buscam sucesso comercial são incentivados a seguir uma fórmula estabelecida, comprometendo sua liberdade criativa e experimentação. Muitas vezes, músicas mais complexas ou fora dos padrões são deixadas de lado, pois não se encaixam nas expectativas do público ou dos algoritmos. Que lástima!

Para preservar a diversidade na música, é importante que os ouvintes busquem além das playlists populares e explorem artistas menos conhecidos. Da mesma forma, os artistas devem se sentir encorajados a criar música que reflita sua visão artística, mesmo que isso signifique sair dos padrões estabelecidos pelos algoritmos. Somente assim poderemos garantir a sobrevivência da arte e a preservação da individualidade na música. Com a quantidade esmagadora de publico idiotizado e artistas sem talento, essa alternativa é nula.

Greve do UBER é coisa para comediante: Vamos rir!!!

E aí pessoal, tudo bem? Hoje vamos falar sobre a greve dos motoristas da Uber aqui no Brasil. Eu sei que não é nada engraçado, mas vamos tentar fazer piada com isso, né, já que eles é que querem se fazerem de palhaços…

Primeiro, vamos falar da viabilidade dessa greve. A Uber funciona com base na oferta e procura, então quando a demanda é alta e tem poucos motoristas, os preços sobem. Se rolar uma greve, quem não participar pode se dar bem e ganhar mais dinheiro. Ou seja, menos gente vai apoiar a greve, o que pode acabar com o movimento. E aí, como fica? Quááááá….

Mas aí tem uma galera que tá chamando essa greve porque quer criar uma entidade representativa pros motoristas. Aí sim, né? A galera quer ter voz ativa e tal. Coisa de Socialista… Quááa´….Só que esse tipo de coisa funciona mais pra empresas centralizadas, que não conseguem trocar os funcionários tão rápido quanto a Uber, que contrata motoristas como contratados independentes. Aí fica difícil ter um impacto real na empresa.

Mas aí o regime totalitário brasileiro que assola o ambiente no momento quer regularizar os serviços de compartilhamento de viagens. Só que isso pode aumentar os custos e reduzir os ganhos dos motoristas. E aí, não é isso que a galera quer, né? Eles querem é ganhar dinheiro! E o desgoverno quer criar sindicalistas lambe botas e ferrar os trabalhadores com taxas, mas a galera dos aplicativos tá preocupada mesmo é com o dinheiro no bolso.

Enfim, acho que essa greve não vai dar muito certo, não. Talvez seja melhor os motoristas sentarem com a Uber e conversarem sobre as demandas deles. Quem sabe, né? Enquanto isso, a gente fica por aqui fazendo piada com a situação e zoando o Carniça. Quem sabe assim a gente alivia um pouco o clima tenso dessa história.

(hoje tava beleza pra chamar uber…. até mais barato que o costume… kkkk)

A impossível auto-crítica socialista

Qualquer ‘Direito’ de um homem, que exige a violação dos Direitos de outro, não é e não pode ser um Direito“, ensina a autora do livro mais influente nos Estados Unidos depois da Bíblia, segundo a Biblioteca do Congresso americano.

Fulano*, eu sou um libertário, e você é um socialista. Não tenho esperanças em entendimento, pois somos antagônicos.

Não cabe a mim perdoar-lhe neste momento, pois o pedido do perdão advém do sincero arrependimento e dos atos que precedem sua correção. Mesmo assim sou grato, pois como já havia lhe dito nas redes sociais, “todo dia é dia para as boas vibrações suas”.

Também não me cabe perdoar-lhe pois não me senti ofendido pessoalmente com suas palavras.

* O soça teve a alcunha preservada

Um Stand-up sobre ETs e Filosofia.

“Então pessoal”, vocês sabem que existem coisas que são verdadeiras independentemente de gostarmos ou não, como as matemáticas. E tem também verdades que precisamos querer acreditar, como a existência de Deus. O problema é que muitas vezes a gente confunde essas verdades e acaba achando que coisas que são só de crença são verdades absolutas.

Eu posso mostrar para vocês que a existência de Deus é uma verdade necessária, mas não posso fazer o mesmo quando digo que Deus nos ama de um jeito pessoal ou que ele é três pessoas em uma só natureza. Isso é só uma escolha de crença. Então pessoal, é importante lembrar que nem tudo é verdade absoluta, tem coisas que são só escolhas pessoais. Mas a filosofia é legal, porque ajuda a gente a entender a diferença entre o que é verdade e o que é só crença.

Bom, e o que dizer sobre os extraterrestres? Eles são uma realidade contingente, ou seja, não existe uma necessidade deles existirem ou não existirem. Não há nenhuma prova irrefutável de que eles existem, e ao mesmo tempo, não há nenhuma prova irrefutável de que eles não existem. É uma questão de escolha e crença pessoal, que cada pessoa pode decidir.

Mas é claro, isso não significa que a busca por vida extraterrestre não seja importante ou interessante. Talvez um dia possamos descobrir alguma prova concreta de que eles realmente existem. Mas até lá, a ideia de extraterrestres continua sendo uma realidade contingente, baseada em crenças e escolhas pessoais.

E aí é onde entra o humor: “Imaginem só, um universo infinito e nós aqui, tentando encontrar algum tipo de vida alienígena, só para descobrir que eles estavam aqui o tempo todo, vendendo imóveis em Marte e usando o DNA humano como ingrediente em suas receitas culinárias. Isso explicaria tanta coisa…”.

“E então pessoal”, vocês sabiam que toda essa história de invasão de ovnis não passa de uma grande farsa? Isso mesmo, é apenas uma desculpa para desviar nossa atenção dos verdadeiros planos malignos que estão acontecendo.

Mas vocês estão se perguntando, quem seria capaz de criar um plano tão maligno? Eu vou lhes dizer, els já estão aqui, os repteis alienígenas! Isso mesmo, vocês ouviram direito, repteis alienígenas governam o mundo e estão implementando uma nova ordem mundial.

Eu sei, parece loucura, mas é verdade. Eles nos têm controlados por trás dos panos há anos, mas agora estão preparando seu grande golpe. E nós, pobres mortais, não estamos nem aí com isso, porque estamos muito ocupados com a invasão de ovnis.

Mas pessoal, é hora de acordarmos para a realidade, e brincadeiras à parte, a verdade é que não sabemos ao certo se há vida extraterrestre ou não, e é legal ter abertura para todas as possibilidades. Quem sabe um dia teremos a resposta para essa pergunta e teremos mais uma realidade auto-evidente ou necessária para acrescentar a nossa lista…

Vidas Pretas…

Não bastasse a burrice da tentativa de mudar uma palavra sem gênero como “presidente”, na adaptação para o gênero feminino: “presidenta” e,

Dando segmento à exponenciação da ignorância nas iniciativas de adoção de um gênero “neutre” (segurem-me para eu não cair de tanto rir),

Agora traduzem como VIDAS PRETAS IMPORTAM, o slogan BLACK LIVES MATTER, num arremedo da importação (do terrorismo patrocinado por George Soros) para as terras tupiniquins.

Cara, VIDAS PRETAS! O que é isso? Os caras não sabem que a tradução de BLM é VIDAS “DE” PRETOS (ou de NEGROS, se preferir) IMPORTAM?!?

VIDAS PRETAS desses indivíduos que coadunam com a ignorância.

Sai prá lá! Como deixaram fazer isso na mais Paulista das Avenidas?

Automóveis

Eu estou um ano sem carro, e apesar do Uber salvar, sinceramente sinto falta de um veículo.
Eu nunca coloquei o carro na frente da música, ou dizendo de um outro modo, preferia sempre estar de sintetizador novo e continuar com carro velho.
Mesmo assim, me lembro do Fuscão 72, do Gordini (esse em sociedade com 10 amigos), do Voyage GLS (que sigla estranha), do Fusca que caiu a bateria no Recife, do Gol a ar, do Prêmio (nome pretensioso), da Elba, do Uno vermelho que herdei do meu pai (e que minha primeira ex levou) , da gloriosa Astra-o-Nave (que botaram fogo), do firmado Uno Way (que destruíram a porta) e finalmente do mal amado Palio que levei 60 meses para pagar (e paguei!) e que tive que vender o ano passado, e já estava todo troncho.


Bem é isso, acho que estou meio saudosista sobre carros, tchau.

Monkey Green

monkeygreen

Na minha esquina tem um pokestop. Agora minhas caminhadas ao comércio local estão mais divertidas com o #pokemongo.

O comércio todo fechado. Nenhum vendedor ambulante na praça.

Na farmácia e supermercado, o povo em filas mantendo 2 m de distância.

Passa o ônibus que vem do Centro. Lotado. Os passageiros de pé, socados uns aos outros. Observo-os descer, uma cara de alívio, aquela tosse segurada, o catarro finalmente aliviado.

Desvio o olhar e aumento a distância, calculando a direção do vento. Meu celular vibra.

Pego o aparelho, desbloqueio a tela : era um Charmander. Jogo uma Master Ball. De primeira!

O mundo virtual está muito mais atrativo do que o real. Entendo aqueles que querem sumir daqui.

Gotcha!

Vamos nos permitir?

Permitir não é aceitar intriga, não é compactuar com hipocrisia, nem muito menos dar like pro recalcado que vem destilar segundas intenções na tua time-line.

Daí aparece o “friend”, vem comentar que o uso da bandeira da paz por mim é fake, que eu não sou aquele ídolo espiritual que ele cria (pretérito imperfeito do verbo crer), e aí eu pergunto: o problema é meu ou é dele? O intrigão sou eu ou é o tosco que vem aqui me cutucar. O problema é que vem me cutucar com vara curta. E até para vara longa, o “block” tá aí prá isso. Quando acontece isso a mariposa vai chorar pra sua bolha. “Ái, o Rúbis me fez dodói”. È tão manjado isso, os caras nem tem espontaneidade de criar drama novo! Toda a esquerdalha age assim. A vara que eu me referi aqui são as sinapses cerebrais.

Nos permitir é respeitar e ser respeitado, pois asseguro que quem não respeita não será bajulado aqui.

Nessa ordem. Primeiro respeitar.

Nos permitir é opinar construtivamente. E assim construtivamente receber minha atenção. Ainda que poucos assim não o façam (opinar construtivamente) recebem ainda assim minha atenção, pelo respeito pretérito que nossas jornadas já compartilharam.

E para opinar, neste meio das mídias sociais, tens que saber escrever. Não aguento adivinhar ideia mal redigida.

Nos permitir é saber a diferença entre a pizza e a sua opinião. A pizza, eu pedi. Então pisa leve.

Todos mandam na sua casa, eu também mando na minha. Pensa, antes de vir aqui escrever merda, se eu caguei na tua página.

Nos permitir é saber que mesmo quebrando o pau comigo nos ARGUMENTOS, estarei pronto para te dar um abraço e rir de tudo isso.

Sinceramente, não guardo rancor. No máximo, mantenho a indiferença.

Nos permitir é saber que juntos podemos ver um novo começo de era, mesmo cercados nesses muros de hipocrisia que insistem em nos rodear.

Não existe uma opinião única assim como não existe música de uma nota só. Até a nota dissonante, no momento certo é fundamental.

Vamos?

Muy amigo…

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O inimigo do teu inimigo é teu amigo?

Assim funcionam os clusters, ou bolhas, ou conchavos ou conluios. Substantive como quiser.

No final, é tudo a mesma coisa, eu sou um outro você, somos todos um.

Mas enquanto isso (enquanto não chega no final) é cada um por si…

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A mídia não é tua amiga. Nunca foi. Formatação e Perda de Tempo para quem não tem Discernimento. Isso que ela é.

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Acabou o táxi. Acabou o rádio. Acabou a livraria. Acabou a TV (não assisto fazem 15 anos). E agora a mídia está na UTI.

Acho divertido os jornais na Internet pedirem que eu me registre ou pague para ler suas interpretações tendenciosas sobre as fontes diretas. Dou risada e fecho o site.

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Quem quiser saber de mim, fale comigo, leia minhas publicações, ouça minhas músicas.

Respondendo a pergunta inicial. Inimigo do inimigo NÃO é teu amigo. Não ouça.