“Quereis ser justos com os animais? Libertai a todos eles do cativeiro, pois vossos escravos têm sido eles há milênios. Tirai todos eles de vossas mesas, de vossas limitadas casas, dos pastos e dos abatedouros, dos zoológicos e das vossas coleções de caça. Devolvei a eles a vida junto à natureza, donde nunca deveriam ter sido roubados. Deixai à própria sorte porque vossos cuidados são egoístas e não têm outro propósito que não o de aliviar vosso espírito da prisão na qual vós tendes levado a vossa vida. Deixai-os à própria sorte, sim, para que possam de novo restabelecer o equilíbrio perdido pois onde a cerca e a ração fez de um par um cento inteiro, não há mais vida, se não uma criação de males que, um dia, muito em breve, conhecereis fora das cocheiras e bem longe dos criadouros, para que possais vos lembrar, dentro da vossa casa e de vosso corpo doente, que o mundo a eles pertencem e não a vós, óh incautos viajantes do espaço.”
Moláki
Chandra Kandi diz: Oba! Vou voltar para o Tibet?
Rubis responde: Que Tibet nada, Chandrinha… vou te soltar no Paraguay!
Brincadeiras com a Chandra à parte, essa mensagem é de profundo ensinamento. Choca-me ver animais em cativeiro, e o que são animais de estimação? Sim, damo-lhes amor, mas eles ainda são refens de nossas carências. A beleza de um animal em seu habitat não pode ser superada pelo zelo que tens pelo bicho que habita em seu apartamento.
Isso sem falar no ato de comer carne, mas isso já é assunto para outros artigos que em breve surgirão no Mondo…